quarta-feira, 21 de maio de 2014

Aprendendo com a própria história - Paulo Freire - vol. 1 (áudiolivro)



http://books.google.com.br/books?id=4M4QAAAAYAAJ&redir_esc=y

http://acervo.paulofreire.org/jspui/handle/7891/2954

Como fazer e-book com software livre

ManeFastos DadaEsmos


Interferências DADÁ na arte-educação e na prática artística da Ecoaecoa Coletivo

Justificativa:

A suprema norma do conhecimento é, segundo Giambattista Vico, o princípio segundo o qual nenhum ser penetra e conhece verdadeiramente senão aquilo que ele mesmo cria. O campo do nosso saber não se estende nunca além dos limites da nossa criação. O homem só compreende enquanto cria.”
(apud Cassirer em Ciencias da Cultura)

A pesquisação Manefastos Dadaesmos - Interferências dadá na arte-educação e na prática artística da Ecoaecoa Coletivo, é um projeto que tem por finalidade aprofundar a pesquisa teórica e dar continuidade na pesquisa prática no processo criativo da Ecoaecoa Coletivo, além de visar difundir um recorte do acervo de trabalhos artísticos deste coletivo relacionados a expressões Dadá como uma tentativa de contribuir com a prática de Arte- Aprendizagem Crítica.

Fundado pela autora dessa pesquisa a Ecoaecoa Coletivo atua como um ser coletivizante de Arte Integrada proposto como um processo criativo e ecosófico, que atua como uma “Ação Transformadora Poética Permanente”.

Palavras chaves: Processo Criativo, Arte Educação, Dadá, Autonomia, Ecosofia.

Objetivo:

(Des)construção de propostas com base no Dadá elaboradas para a arte-aprendizagem pela Ecoaecoa Coletivo, experimentações e difusão de acervo. 

Gattari Félix, As Três Ecologias – 1989 – França


Primeira Parte
No livro As Três Ecologias Gattari introduz o conceito Ecosofia como proposta à sua crítica sobre as mudanças tecno-científicas do planeta que impulsionam a crise global (numa conjuntura objetivo-subjetiva do ser urbano). Este novo conceito proposto como um caminho que se articule uma ético-política em 3 níveis de ecologias: Social, Ambiental e Pessoal pensando o relacionamento do ser humano em um meio não visto apenas como meio-ambiente mas sim como um ambiente midiático imposto como um cenário que se molda junto com a noção de sujeito ou a perda dessa noção através da pressão dos “modos dominantes da valorização das atividades humanas” e dos mecanismos de opressão e repressão tecnocráticas.

Ecologia Daninha:
Existe uma ecologia das ideias danosas, assim como existe uma ecologia das ervas daninhas.” Gregory Bateson.

… a relação da subjetividade com sua exterioridade – seja ela social, animal, vegetal, cósmica – que se encontra assim comprometida numa espécie de movimento geral de implosão e infantilização regressiva. A alteridade tende a perder todo a aspereza. O turismo, por exemplo, se resume quase sempre a uma viagem sem sair do lugar, no seio das mesmas redundâncias de imagens e de comportamento.”

Ecosofia:
… ao passo que só uma articulação ético-política – a que chamo ecosofia – entre os três registros ecológicos (o do meio ambiente, das relações sociais e o da subjetividade humana) é que poderia esclarecer convenientemente tais questões.


Gattari manifesta sua indignação perante um mundo que se deteriora lentamente:
“Em virtude do contínuo desenvolvimento do trabalho maquínico, redobrado pela revolução informática, as forças produtivas vão tornar disponível uma quantidade cada vez maior do tempo de atividade humana potencial. Mas com que finalidade? A do desemprego, da marginalidade opressiva, da solidão, da ociosidade, da angústia, da neurose, ou a da cultura, da criação, da pesquisa, da reinvenção do meio ambiente, do enriquecimento dos modos de vida e de sensibilidade? No Terceiro Mundo, como no mundo desenvolvido, são blocos inteiros da subjetividade coletiva que se afundam ou se encarquilham em arcaísmos, como é o caso, por exemplo, da assustadora exacerbação dos fenômenos de integrismo religioso.

Não haverá verdadeira resposta à crise ecológica a não ser em escala planetária e com a condição de que se opere uma autêntica revolução política, social e cultural reorientando os objetivos da produção de bens materiais e imateriais. Essa revolução deverá concernir, portanto, não só às relações de forças visíveis em grande escala mas também aos domínios moleculares de sensibilidade, de inteligência e de desejo.

Livro As Três Ecologias

Neoísmo Faz Uso do Plágio como Método Artístico


Por Diego Assis
Surgido entre o final da década de 70 e início dos 80, influenciado pelo pensamento dos dadaístas, futuristas, Fluxus e da Internacional Situacionista –as principais vanguardas artísticas do século 20–, o neoísmo tem como uma de suas características mais marcantes o uso do plágio e dos chamados nomes múltiplos.
Afirmamos que o plágio é o verdadeiro método artístico moderno. O plágio é o crime artístico contra a propriedade. É roubo, e, na sociedade ocidental, o roubo é um ato político”, diz um dos manifestos do movimento, reciclando o “détournement” de Guy Debord.
Assim, um dos principais métodos dos artistas dessa corrente consiste em apropriar-se da própria história da arte para criar um significado novo para o que consideram um passado morto.
Entre os membros do neoísmo –ou suas identidades coletivas– incluem-se nomes como John Berndt, Luther Blissett, Monty Cantsin, tENTATIVELY cONVENIENCE e Karen Eliot, este último um dos mais conhecidos pseudônimos do próprio Stewart Home.
Músico, videomaker, romancista, jornalista, crítico e, inevitavelmente, artista, Stewart Home (ou Karen Eliot, Monty Cantsin, Luther Blissett, você escolhe) é um produto direto do punk inglês do final da década de 1970.
À idéia de que qualquer um poderia montar uma banda, máxima do “do it yourself” que reinava na época, Home adicionou a de que “qualquer um pode se tornar um artista”. “Basicamente, acho que se você convencer o poder cultural de que o que você faz é arte então aquilo se torna arte”, explica Home. “Havia duas formas de eu entrar: uma era bater na porta de uma galeria de arte comercial, participar de exposições e deixar os críticos escreverem sobre o meu trabalho, enquanto eu me concentrava em produzir objetos para vender. E a outra era escrever a minha própria história.”
Familiarizado com os textos da esquerda italiana e dos comunistas holandeses e alemães, decidiu “testar” a sua teoria promovendo um verdadeiro assalto à cultura dominante, tomando parte em um movimento que, em suas próprias palavras, era um “prefixo e um sufixo sem conteúdo”, o neoísmo. É preciso endurecer, mas sem perder a piada:
Queremos chegar a uma situação em que todos percebam todos os aspectos de sua humanidade, que são físicos, emocionais, intelectuais, e o humor não pode ser excluído. Uma revolução que não é divertida não será boa para mim nem para ninguém”.

Revisando o que é Arte:

From fragmentos de materiais didaticos de arte visual
http://poiesecoletiva.blogspot.com.br/p/dada-outra-vanguarda.html