quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Manefastos Dadaesmos no SIC XXVI UFRGS

Manefastos Dadaesmos - Manifesto Ecoaecoa Coletivo pela Escola Expandida 2.0
Sessão: Tecnologias Plurais Em Artes
Turno: 23/10/2014 Manhã
Local: 115 Salas de aula IFCH/Letras



Salão de iniciação Ciêntífica da UFRGS - 2014


Projeto Manefastos Dadaesmos -Salão de iniciação Ciêntífica da UFRGS em 2014: Granha destaque e é contemplado com o Prêmio UFRGS Jovem Pesquisador com melhor projeto na área Letras, Linguística e Artes.







http://manefastosdadaesmos.blogspot.com.br/2015/05/salao-de-iniciacao-cientifica-da-ufrgs.html

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Apresentação do Manefastos Dadaesmos em processo criativo no atelie Ecoaecoa:

Esta pesquisação surge como um reflexão crítica e propositiva sobre o processo criativo da Ecoaecoa coletivo e desdobra-se em uma proposta de atualização na pedagogia hacker-freiriana-dada-ecosófica com a qual propõe um novo projeto autoral elaborado a partir dos trabalhos anteriores: RPG Comunativo, MiMoSA Grio, Dada Outra Poesia, ZIP ZAP e Esporo Cacos em Ecos, que se desdobram agora em Manefastos Dadaesmos - Um manifesto pela Educação Expandida 2.0 que propõe o diálogo através de recortes, imagens, colagens e poesias, em uma rede de APREENDIZAGEM criativa que se expande através de publicações colaborativas feitas com a Editora Educadora Ecoaecoa. Ao reunir as colagens feitas entre grupos que participam da proposta, surge um material didático popular para que tanto valoriza os saberes comunitários como serve de ferramenta  para introdução da linguagem digital, imagética e crítica usando a tesoura como cursor de uma internet analógica em ação apreciação estética p2p.

domingo, 14 de setembro de 2014

Manefastos Dadaesmos participa da 15ª Mostra do IFRS PoA

Processo criativo da Ecoaecoa na etapa Manefastos Dadaesmos - Manifesto pela Escola Expandida 2.0, que será pré-lançado na 15ª Mostra de Pesquisa, Ensino e Extensão do IFRS Porto Alegre. Dia 15/09 às 14:30 horas, no IFRS PoA 


 


domingo, 29 de junho de 2014

Manefastos Dadaesmos – Manifesto Ecoaecoa Coletivo pela Escola Expandida 2.0

Manefastos Dadaesmos é uma interferência Dadá na pesquisação da Ecoaecoa Coletivo, que desde 2007 estuda, propõe e experimenta uma abordagem transdisciplinar para a aprendizagem criativa em artes visuais. Através da criação de jogos, dispositivos de criatividade e metodologias de aprendizagem criativa, são relacionadas principalmente as  temáticas: educação popular, artes visuais, cultura digital e ecosofia, que, por meio de  um tipo de ação autônoma, empreendedora e poético-transformadora de arte integrada que opera, interage e propõe diálogos criativos entre diferentes ambientes, linguagens e públicos. Ecoaecoa Coletivo é um ser coletivizante em  processo criativo autopoiético, que estimula a colaboração e geração de parcerias como a deste projeto, em que faço um link com a pesquisa sobre criação e uso de materiais didáticos e objetos de aprendizagem em processos de educação em artes visuais. Nesta etapa busco contribuir com a elaboração de propostas co-autorais que pensem a relação entre o fazer artístico e a educação, encontrando como principais referências teóricas, conceitos e obras de filósofos e educadores-críticos, tais como Félix Guattari, Paulo Freire, María Acaso e Stewart Home. Além dessas, elegi como referência imagética a obra da artista Dadá Hannah Höch, e seu trabalho com photocolage, como ponto de partida para a elaboração e experimentação de um recurso pedagógico criado para propor o diálogo através de imagens entre grupos de contextos distintos, inicialmente em Porto Alegre. Um grupo é de crianças de uma escola pública da Restinga; outro, de artistas e educadores ligados à Casa de Cultura Mário Quintana; e um terceiro, ligado a um trabalho de educação popular. O diálogo entre esses contextos se dá através da sugestão de temas a serem vistos-fotografados, tanto no ambiente cotidiano, como em livros e revistas de bibliotecas públicas e pessoais. Essas fotos, ao serem compartilhadas, vão sendo repensadas e editadas em um jogo de recortes e colagens analógicas e digitais. Através do uso de aplicativos livres é desenvolvido, posteriormente, um diálogo verbal-imagético com proposições que partem das identidades individuais para o encontro de identidades coletivas elaboradas em co-autoria, para então ser finalizado em uma editoração e publicação analógica (como livreto-revista-zine) e digital (na plataforma livre para gestão compartilhada de conteúdos multimídia com semântica espacial FIC - fronteirasimaginárias.org). Também há uso de um blog como ambiente de compartilhamento e difusão de conteúdos e imagens entre os grupos. Como resultado se tem uma publicação que reúne a compilação dos conhecimentos e conteúdos gerados com autoria coletiva e editorado com a Editora Educadora Ecoaecoa como um manifesto-objeto de aprendizagem, ou seja, um Manefasto Dadaesmo pela Escola Expandida 2.0

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Off-cina Photocolagem DADA com Software Livre





Hannah Höch foi pioneira na "photomontagem", recortando imagens de revistas e jornais ela criou belas imagens, por vezes grotescas, de personagens andróginos: mulheres masculinas, com intensa presença, que contam as mudanças sociais que caracterizavam o início do século XX. Esta linguagem foi também um meio fundamental para a sátira. Feminista e lésbica, ela integrava o movimento Dada em Berlim, em 1920.
Nesta photocolagem da Hannah Höck estamos nós da Ecoaecoa Coletivo abrindo a roda para convidar pessoas interessadas em arte-educação popular, dadaísmo, criação de jogos educativos e software livre pra brincar com a gente...
‪#‎dadaoutraecoaecoa‬

Na próxima sexta-feira no Jardim Lutzenberger no 4o andar da CCMQ iniciaremos um grupo de pesquisa e criação colaborativa que iniciará com o tema Photocolagem Dadaísta com Software Livre.

Neste primeiro encontro teremos como referência a artísta DADA Hannah Höck como inspiração para uma navegação imagética e iconoclasta por outras expressões artísticas. Esta proposta pretende formar um grupo que receberá oficinas de aplicativos livres para edição de imagem e texto em troca de colaboração em projetos de arte e educação popular da Ecoaecoa Coletivo.

#escamboecoaecoa

OA - Material didático sobre Hannah Hock

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Aprendendo com a própria história - Paulo Freire - vol. 1 (áudiolivro)



http://books.google.com.br/books?id=4M4QAAAAYAAJ&redir_esc=y

http://acervo.paulofreire.org/jspui/handle/7891/2954

Como fazer e-book com software livre

ManeFastos DadaEsmos


Interferências DADÁ na arte-educação e na prática artística da Ecoaecoa Coletivo

Justificativa:

A suprema norma do conhecimento é, segundo Giambattista Vico, o princípio segundo o qual nenhum ser penetra e conhece verdadeiramente senão aquilo que ele mesmo cria. O campo do nosso saber não se estende nunca além dos limites da nossa criação. O homem só compreende enquanto cria.”
(apud Cassirer em Ciencias da Cultura)

A pesquisação Manefastos Dadaesmos - Interferências dadá na arte-educação e na prática artística da Ecoaecoa Coletivo, é um projeto que tem por finalidade aprofundar a pesquisa teórica e dar continuidade na pesquisa prática no processo criativo da Ecoaecoa Coletivo, além de visar difundir um recorte do acervo de trabalhos artísticos deste coletivo relacionados a expressões Dadá como uma tentativa de contribuir com a prática de Arte- Aprendizagem Crítica.

Fundado pela autora dessa pesquisa a Ecoaecoa Coletivo atua como um ser coletivizante de Arte Integrada proposto como um processo criativo e ecosófico, que atua como uma “Ação Transformadora Poética Permanente”.

Palavras chaves: Processo Criativo, Arte Educação, Dadá, Autonomia, Ecosofia.

Objetivo:

(Des)construção de propostas com base no Dadá elaboradas para a arte-aprendizagem pela Ecoaecoa Coletivo, experimentações e difusão de acervo. 

Gattari Félix, As Três Ecologias – 1989 – França


Primeira Parte
No livro As Três Ecologias Gattari introduz o conceito Ecosofia como proposta à sua crítica sobre as mudanças tecno-científicas do planeta que impulsionam a crise global (numa conjuntura objetivo-subjetiva do ser urbano). Este novo conceito proposto como um caminho que se articule uma ético-política em 3 níveis de ecologias: Social, Ambiental e Pessoal pensando o relacionamento do ser humano em um meio não visto apenas como meio-ambiente mas sim como um ambiente midiático imposto como um cenário que se molda junto com a noção de sujeito ou a perda dessa noção através da pressão dos “modos dominantes da valorização das atividades humanas” e dos mecanismos de opressão e repressão tecnocráticas.

Ecologia Daninha:
Existe uma ecologia das ideias danosas, assim como existe uma ecologia das ervas daninhas.” Gregory Bateson.

… a relação da subjetividade com sua exterioridade – seja ela social, animal, vegetal, cósmica – que se encontra assim comprometida numa espécie de movimento geral de implosão e infantilização regressiva. A alteridade tende a perder todo a aspereza. O turismo, por exemplo, se resume quase sempre a uma viagem sem sair do lugar, no seio das mesmas redundâncias de imagens e de comportamento.”

Ecosofia:
… ao passo que só uma articulação ético-política – a que chamo ecosofia – entre os três registros ecológicos (o do meio ambiente, das relações sociais e o da subjetividade humana) é que poderia esclarecer convenientemente tais questões.


Gattari manifesta sua indignação perante um mundo que se deteriora lentamente:
“Em virtude do contínuo desenvolvimento do trabalho maquínico, redobrado pela revolução informática, as forças produtivas vão tornar disponível uma quantidade cada vez maior do tempo de atividade humana potencial. Mas com que finalidade? A do desemprego, da marginalidade opressiva, da solidão, da ociosidade, da angústia, da neurose, ou a da cultura, da criação, da pesquisa, da reinvenção do meio ambiente, do enriquecimento dos modos de vida e de sensibilidade? No Terceiro Mundo, como no mundo desenvolvido, são blocos inteiros da subjetividade coletiva que se afundam ou se encarquilham em arcaísmos, como é o caso, por exemplo, da assustadora exacerbação dos fenômenos de integrismo religioso.

Não haverá verdadeira resposta à crise ecológica a não ser em escala planetária e com a condição de que se opere uma autêntica revolução política, social e cultural reorientando os objetivos da produção de bens materiais e imateriais. Essa revolução deverá concernir, portanto, não só às relações de forças visíveis em grande escala mas também aos domínios moleculares de sensibilidade, de inteligência e de desejo.

Livro As Três Ecologias

Neoísmo Faz Uso do Plágio como Método Artístico


Por Diego Assis
Surgido entre o final da década de 70 e início dos 80, influenciado pelo pensamento dos dadaístas, futuristas, Fluxus e da Internacional Situacionista –as principais vanguardas artísticas do século 20–, o neoísmo tem como uma de suas características mais marcantes o uso do plágio e dos chamados nomes múltiplos.
Afirmamos que o plágio é o verdadeiro método artístico moderno. O plágio é o crime artístico contra a propriedade. É roubo, e, na sociedade ocidental, o roubo é um ato político”, diz um dos manifestos do movimento, reciclando o “détournement” de Guy Debord.
Assim, um dos principais métodos dos artistas dessa corrente consiste em apropriar-se da própria história da arte para criar um significado novo para o que consideram um passado morto.
Entre os membros do neoísmo –ou suas identidades coletivas– incluem-se nomes como John Berndt, Luther Blissett, Monty Cantsin, tENTATIVELY cONVENIENCE e Karen Eliot, este último um dos mais conhecidos pseudônimos do próprio Stewart Home.
Músico, videomaker, romancista, jornalista, crítico e, inevitavelmente, artista, Stewart Home (ou Karen Eliot, Monty Cantsin, Luther Blissett, você escolhe) é um produto direto do punk inglês do final da década de 1970.
À idéia de que qualquer um poderia montar uma banda, máxima do “do it yourself” que reinava na época, Home adicionou a de que “qualquer um pode se tornar um artista”. “Basicamente, acho que se você convencer o poder cultural de que o que você faz é arte então aquilo se torna arte”, explica Home. “Havia duas formas de eu entrar: uma era bater na porta de uma galeria de arte comercial, participar de exposições e deixar os críticos escreverem sobre o meu trabalho, enquanto eu me concentrava em produzir objetos para vender. E a outra era escrever a minha própria história.”
Familiarizado com os textos da esquerda italiana e dos comunistas holandeses e alemães, decidiu “testar” a sua teoria promovendo um verdadeiro assalto à cultura dominante, tomando parte em um movimento que, em suas próprias palavras, era um “prefixo e um sufixo sem conteúdo”, o neoísmo. É preciso endurecer, mas sem perder a piada:
Queremos chegar a uma situação em que todos percebam todos os aspectos de sua humanidade, que são físicos, emocionais, intelectuais, e o humor não pode ser excluído. Uma revolução que não é divertida não será boa para mim nem para ninguém”.

Revisando o que é Arte:

From fragmentos de materiais didaticos de arte visual
http://poiesecoletiva.blogspot.com.br/p/dada-outra-vanguarda.html

quarta-feira, 5 de março de 2014

DADA OUTRO PAPER:

"Evidentemente, o novo modelo estrutural aqui preconizado apresenta tendências no sentido de aprovar a manutenção da gestão inovadora da qual fazemos parte." GERADOR DE LERO LERO

"O cuidado em identificar pontos críticos na consulta aos diversos militantes assume importantes posições no estabelecimento do remanejamento dos quadros funcionais." GERADOR DE LERO LERO

"O que temos que ter sempre em mente é que a adoção de políticas descentralizadoras deve passar por modificações independentemente do processo de comunicação como um todo." GERADOR DE LERO LERO

http://www.lerolero.com/

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Dadá, Arte e Antiarte - Resenha


Richter Hans, DADÁ, Arte e Antiarte – 1964 – Alemanha
Título original: Dada: Kunst und Antikunst - Arte moderna - século 20
Tradução: Marion Fleischer

1. Características do DADÁ ou da ANTIARTE:

O DADÁ colheu a confusão que semeou, mas essa confusão era pretexto.” (pág. 3)

- Contradições: arte – antiarte, positiva – negativa, moral - amoral
- Confusões com a pretensão de ser oposição
- Provocações contra a burguesia
- Estilo Polemico-literário barulhento
- Revolução nem tão polêmica nas Artes Visuais
- Busca pela Liberdade e novas formar de ser e estar no mundo
- Entusiamos e alegre desprezo pela banalidade
- Independência Espiritual
- Guerra Ideológica por uma nova ética artística
- Atitudes anárquicas enquanto movimento
- Sua busca resumia-se a pergunta PARA QUÊ, PARA ONDE?

- Arte como ação subversiva e denunciativa:

“A confusão do DADÁ era um pretexto. Nossas provocações, demonstrações e oposições constituíam tão somente um meio de atiçar a raiva do burguês filisteu e, através da raiva, induzi-lo a um despertar envergonhado.” (pág. 3)